SRTE debate assedio moral
SRTE/SP debate Assédio Moral
Superintendência informa que 87% das denúncias dizem respeito ao assédio moral
São Paulo, 19/07/2013 – A Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo (SRTE/SP) realizou o 1º Ciclo de Debates Sobre Assédio Moral e Discriminação nas Relações do Trabalho, no auditório do Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados e Tecnologia da Informação do Estado de São Paulo (Sindpd), na quinta-feira (18).
O evento reuniu cerca de 300 pessoas, entre lideranças políticas, sindicais e empresarias, advogados e profissionais de recursos humanos de instituições públicas e privadas. Para o superintendente, Luiz Antonio Medeiros, “o assédio moral não pode acontecer impunemente. O Ministério do Trabalho tem que ser o grande protagonista das relações de trabalho no país e essas palestras servirão de guia para nossas ações”.
De acordo com dados divulgados no 1º Ciclo de Debates, do total de denúncias de discriminação que chegam à SRTE/SP, 87% dizem respeito ao assédio moral. Os recordistas de denúncias são os setores de telemarketing e serviços. Para Jaudenir da Silva Costa, coordenador da Comissão de Igualdades de Oportunidades de Gênero, de Raça e Etnia, Pessoas com Deficiência e Combate à Discriminação da SRTE/SP, “o assédio é um tema que envolve uma modificação profunda nas relações do trabalho e nas relações humanas”.
Segundo o coordenador, do total de pessoas cujas denúncias chegam à Superintendência, 26% tem ensino superior, 43% possuem ensino médio e 18% o ensino fundamental, o que mostra que o assédio atinge indiscriminadamente todas as classes sociais e ramos de atividade. “Fazemos um trabalho de mediação para encontrar o caminho da dignidade da vítima, pois quem procura atendimento já chega desestabilizado, machucado e com a saúde degradada”, relatou Jaudenir.
Assessoria de Comunicação Social/ MTE
Com informações do Serviço de Comunicação da SRTE/SP
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