NOTA DE REPÚDIO
O SINDITESTRS vem a público manifestar sua nota de repúdio a ato absurdo e covarde praticado contra um o Auditor Fiscal do Trabalho no último dia 14/05/2013, quando este exercia suas funções de inspeção em empresa situada na cidade de Campo Bom/RS.
A sociedade não pode tolerar arbitrariedades com a mencionda na nota abaixo, devemos exigir das autoridades a apuração dos fatos e a punição dos culpados.
AGITRA
NOTA À SOCIEDADE BRASILEIRA
Covarde agressão a Auditor Fiscal do Trabalho
A Associação Gaúcha dos Auditores Fiscais do Trabalho – AGITRA e AGITRA SINDICAL, representante dos Auditores Fiscais do Trabalho lotados no Rio Grande do Sul, vem a público EXIGIR a tomada de providências efetivas pelas autoridades policiais e ligadas à administração do trabalho em face de grave agressão. Na data de 14 maio de 2013, no município de Campo Bom/RS, durante o exercício de suas atribuições funcionais na empresa Madeireira Brasil, que também executa atividades ligadas à construção civil, servidor AFT foi alvo de histérica violência coletiva, perpetrada por diversos elementos que agiram como uma quadrilha bem organizada. Uma graça divina poupou a sua vida. A covardia não atingiu apenas o servidor, mas o Estado em sua missão mais sublime: a proteção de direitos e garantias individuais. Como no triste episódio de Unaí/MG, que amalgamou a morte de quatro servidores do Ministério do Trabalho e Emprego com a impunidade dos mandantes, violenta o estado de direito e exige uma resposta imediata da sociedade.
O governo atual dialeticamente afirma garantir direitos trabalhistas, mas reduz dia a dia o quadro de Auditores Fiscais do Trabalho em atividade. Um anunciado concurso público para a sua reposição não supre sequer as aposentadorias dos últimos meses. O lamentável episódio também demonstra a necessidade de reavaliação dos procedimentos adotados pelas Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego no tocante ao planejamento das ações da fiscalização do trabalho. A busca cega por metas vazias não deve ser permissivo para a designação isolada de servidores para ações complexas ou em áreas onde existe a possibilidade real de dor e violência.
Acompanharemos de perto todos os desdobramos da agressão e exigiremos respostas concretas, inclusive no âmbito da administração federal.
Afirmamos nossa integral solidariedade ao colega AFT, familiares, colegas e amigos atingidos por mais um ato de violência sem limites. Atos criminosos e condutas antissociais não devem ficar impunes. Mas a barbárie não nos afastará do combate a todas as iniquidades a que são submetidos os trabalhadores brasileiros.
Porto Alegre, 21 de maio de 2013. AGITRA
Direção colegiada da AGITRA.
Luiz Alfredo Scienza Renato Barbedo Futuro
Presidente 1º Vice-Presidente
José Cláudio de Magalhães Gomes
2º Vice-Presidente