A equipe do Instituto Geral de Perícia (IGP), que foi até o Mercado Público na manhã deste domingo, calculou que cerca de 10% do prédio tenha sido consumido pelas chamas.
O delegado Hiltom Müller, da 17ª Delegacia da Polícia Civil, ficou surpreso ao entrar no local. Ele afirmou que o estrago foi muito menor do que o que transpareciam as imagens da televisão.
— O que vimos ontem (sábado) à noite, pela imprensa, era de que o dano era muito grande. Nos surpreendeu muito positivamente que o dano não tinha tanta dimensão. Nossa preocupação neste primeiro momento é mostrar os gaúchos e aos porto-alegrenses que a situação não é tão dramática quanto imaginávamos — afirma o delegado.
O perito responsável pela equipe do IGP, Rodrigo Ebert, avaliou que o primeiro andar do Mercado ficou intacto e que os lojistas não devem ter prejuízos. O espaço deve ser liberado ainda na tarde de domingo para que permissionários e funcionários recolham os materiais, após o restabelecimento da energia elétrica.
— As chamas teriam se iniciado em uma região onde ficam de duas a três lojas, no segundo piso. No local, funcionam restaurantes — disse Ebert.
A parte mais atingida foi o segundo andar, onde as chamas teriam se iniciado em um ponto central do pedaço do prédio que tem frente para a Avenida Julio de Castilhos, e ficará interdita sem previsão de liberação. Uma nova perícia deve ser realizada amanhã no segundo piso do estabelecimento.
O acesso da imprensa ao local foi permitido por que os técnicos descartaram risco de desabamento.
A estimativa do Corpo de Bombeiros, durante a madrugada, era de que 30% do local teria sido atingido.
As causas do fogo ainda não foram divulgadas, nem hipóteses foram informadas.
ZERO HORA